A repetitividade de ocorrências relacionadas ao maquinário das empresas pode reduzir a produção ou, em casos mais graves, até paralisá-la por completo. A repetitividade dos problemas no setor produtivo, por exemplo, pode ser muito comum quando atrelada ao aspecto da manutenção.

No caso, da falta de uma manutenção adequada. A atenção renegada às máquinas pode trazer outros problemas como questões de segurança, elevação do tempo de inatividade, aumento dos custos e até mesmo acidentes no ambiente de trabalho. Engana-se quem pensa economizar quando não realiza a manutenção de um maquinário.

Práticas precárias de manutenção também podem acarretar na repetição das ocorrências, como falhas, quebras e defeitos. Por essa razão, setores como o de operações, o de manutenção e o de planejamento devem estar sintonia para programar e organizar as análises, as vistorias e os eventuais consertos minimizando a paralisação da produção.

Causas da repetitividade das ocorrências

A repetitividade dos problemas serve justamente como um critério para determinar o que se trata de uma falha, uma quebra ou um defeito. Todas essas são questões que prejudicam o pleno funcionamento do setor produtivo de uma empresa.

Apesar provocarem consequências parecidas, como a interrupção da produção e, não raro, a alta dos custos, cada questão apresenta uma solução diferente. Veja abaixo como distinguir um caso do outro:

  • Falha – trata-se de um evento pontual que pode comprometer a capacidade de um produto exercer determinada função por um certo período de tempo. A falha pode ser aleatória, gradual, intermitente, parcial ou sistemática. A falha não necessariamente paralisa o funcionamento da máquina, mas pode comprometê-lo em certa medida;

 

  • Quebra – diferentemente da falha, que é um evento, a quebra é classificada por um estado. A quebra ou pane de um item, geralmente, é resultado de uma falha, mas também pode acontecer de forma pontual, sem falha anterior. O estado que quebra provoca a paralisação do item dentro da cadeia produtiva e a necessidade de uma manutenção corretiva;

 

  • Defeito – um defeito pode ou não afetar a capacidade de funcionamento de uma máquina, diferente da falha (que compromete parcialmente o item) e da quebra (cuja consequência é paralisar o funcionamento por completo). As técnicas de manutenção preditiva  podem ajudar a detectar esses defeitos com antecedência, colaborando em um planejamento prévio de parada para comprometer minimamente a produção.

Os diversos tipos de manutenção que agem na indústria investem tempo e recursos (equipamentos e especialistas) para identificar os problemas. No entanto, a melhor forma de se prevenir contra os problemas é investir em uma análise criteriosa que identifique a raiz dos problemas.

A análise de falhas

O processo de análise de falhas é vital na gestão da manutenção de uma empresa. Por meio dela é possível descobrir as raízes de problemas como quebras, falhas ou defeitos e se antecipar aos consertos, aumentando a disponibilidade das máquinas dentro do cenário produtivo.

Existem, ainda, alguns parâmetros para se aplicar a análise de falhas dentro de uma empresa, organizados de acordo com o grau de prioridade

  1. Máquinas com nível de criticidade “A” – todas as máquinas paradas e inativas por conta de falhas devem ser analisadas;
  2. Máquinas com nível de criticidade “B” – todas as máquinas paradas por conta de falhas há mais de 2 horas;
  3. Máquinas com taxas de utilização acima de 70%;
  4. Falhas que provocam riscos de segurança ou ambientais;
  5. Falhas com alto índice de repetitividade, acima de cinco ocorrências no mês

A metodologia da análise de falhas também compreende um passo a passo que deve ser cumprido pelas empresas na tentativa de organizar as demandas.

Primeiramente, é preciso elaborar um formulário padrão para registro da falha. Em seguida, define-se quem serão os participantes do processo de análise de falhas. Com os personagens definidos, chega a hora de determinar as ferramentas necessárias. Na hora da execução, é preciso ponderar como as ações sugeridas colocadas em ação.

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