Tenha certeza disso: o controle de estoque não é mais uma atividade operacional mecânica e banal.
Responsabilidade do time de logística dentro de grande parte das empresas, essa tarefa, quando bem gerenciada, tem fundamental importância ao contribuir com o controle financeiro, gestão de peças e recursos e aproveitamento do espaço físico.
A atividade, como tantas outras no meio industrial, é apegada a algumas premissas. O controle de estoque está diretamente ligado a fatores como rotatividade, grau de dificuldade de aquisição de peças, previsão de consumo, qualidade do material, entre outros.
No entanto, quando não se dá a devida atenção ao tema, o controle de estoque de forma mal feita pode impactar diretamente a margem de lucro do negócio. Por exemplo: gastos extra podem acontecer por conta de uma má gestão do estoque, sendo que possivelmente a peça em questão pudesse ser encontrada diante de uma melhor organização.
A manutenção preditiva e o controle de estoque
O controle de peças disponíveis tem impacto direto nas estratégias de manutençãoda empresa. Para agilizar qualquer rotina de conserto de máquinas, é fundamental que as peças estejam sempre a mão. Aliado a um diagnóstico rápido e preciso, a disponibilidade dos recursos necessários impacta diretamente na retomada das atividades.
Mas o que é preciso sempre manter em estoque? Qual a quantidade correta? Todas essas questões são respondidas mediante a compreensão de alguns indicativos. A rotatividade, por exemplo, mostra o número de vezes que um item cadastrado no sistema precisou ser reposto em determinado período de tempo.
Diante disso, é possível definir com maior precisão a quantidade necessária de determinada peça que é preciso ter em estoque. Caso o cadastramento dos produtos contenha algum erro, ou o monitoramento não seja feito de forma precisa, informações substanciais como essa podem escapar à elaboração de uma estratégia de manutenção preditiva.
O grau de dificuldade de aquisição das peças também precisa ser levado em consideração. Repor uma série de parafusos é bem mais simples do que correr atrás de engrenagens e sistemas completos, peças que muitas vezes só chegam ao Brasil mediante importação. Isso delimita bem o que é preciso ter sempre em estoque, e o que pode esgotar e ser reposto facilmente.
Entre os principais problemas de um controle de estoque mal feito estão: indisponibilidade de produtos com alta procura, excesso de produtos com baixa procura, estoque desatualizado, descarte por roubo ou obsolescência, ausência de software de apoio, desconhecimento sobre o mercado, entre outros.
Dicas para uma gestão de estoque eficaz
Se nos atermos apenas aos problemas, a enumeração deles pode durar o post inteiro. Vamos focar nas soluções! Abaixo, vamos trazer algumas dicas que podem ajudar você no controle de estoque passo a passo.
1. Avaliação da demanda
Primeiro ponto é saber qual a necessidade. Para aferir a demanda com exatidão, é fundamental que a comunicação entre todas as áreas da empresa aconteça de forma clara e transparente. Assim, é preciso saber qual peça, qual o prazo de manutenção e qual a expectativa do setor envolvido para o conserto.
2. Cadastramento da peça
Recorrer ao cadastro é fundamental para checar a disponibilidade das peças no estoque. Por isso, todas as informações do formulário devem ser preenchidas com exatidão, o que contribui para a diferenciação e o acesso facilitado aos produtos dentro do galpão. Um erro na hora de descrever a peça no sistema pode ser fatal.
3. Certifique-se para a reposição correta
Antes de sair em busca de peças e sistemas, é preciso se certificar que a ordem de serviço é correta. Afinal, grandes empresas não compram em pequenas quantidades, e errar a mão nessas condições pode causar grandes prejuízos.
A compra dos produtos deve partir de um consenso que envolva não só o setor responsável pela gestão de estoque, como também o corpo diretivo da empresa. Todo cuidado é pouco!
4. Aposte nos recursos da tecnologia
Não pense duas vezes em contar com o suporte de plataformas digitais. A tecnologia está aí para contribuir com as tarefas cotidianas. Através de softwares específicos, é possível gerir, contabilizar, alterar cadastros, fazer pedidos, contatar fornecedores… Tudo em uma central única, mediante comandos que podem ser feitos através de um computador.
Todas as variadas etapas do controle de peças precisam ser bem executadas. Um estoque bem controlado e otimizado requer um trabalho contínuo de organização e gestão de qualidade, o que contribui para uma maior vida útil dos equipamentos e melhor produtividade da empresa, uma vez que todas as paradas e reposições de peça são bem planejadas.
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Como em todos os processos industriais, a manutenção é uma das etapas que permitem determinar e estender o ciclo de vida útil de equipamentos.
Infelizmente, nem sempre as empresas cumprem todas as etapas, o que pode desencadear consequências prejudiciais – na qualidade das decisões relacionadas ao gerenciamento de equipamentos, na produtividade da planta industrial e no orçamento da organização como um todo.
As empresas precisam estar no centro das informações da sua planta, de forma a garantir o acesso a todas as informações ligadas ao ciclo de vida do equipamento. Então esse artigo pode ser muito útil para entender como garantir uma longa vida útil às máquinas de sua empresa.
Entenda o ciclo de vida útil de equipamentos
O ciclo de vida de um equipamento começa desde o momento em que ele é solicitado junto ao setor de compras até a desativação do serviço.
No geral, este ciclo consiste em quatro fases: Aquisição, Implantação, Operação e Desativação. Entenda cada um deles nos tópicos a seguir:
1) Aquisição
Todo equipamento de uma planta industrial é adquirido para contribuir com a produtividade e a qualidade da linha de produção de uma empresa.
Ele também pode ser obtido por meio de diversos métodos, como: compra direta, doação de equipamentos, fabricação, transferências de outras instituições, equipamentos fornecidos pelo governo, equipamentos emprestados, leasing de capital ou equipamentos comprados sob contrato de construção.
Nesta primeira fase ciclo de vida útil de equipamentos, o objetivo é analisar as necessidades da operação e estabelecer as especificações do requisito de cada equipamento.
Durante esta etapa, o responsável pela solicitação e/ou pela compra deve apresentar um primeiro esboço dos requisitos, em termos de avaliação da confiabilidade do fornecedor, o nível de adequação às necessidades da linha de produção e o tipo de manutenção que será necessário durante sua vida útil – seja ela responsabilidade da equipe interna ou de um fornecedor terceirizado de manutenção.
Uma dica neste momento é entrar em contato com usuários que já possuem o equipamento que sua empresa planeja adquirir e reunir suas opiniões, informações sobre manutenção, orçamento médio de manutenção no primeiro ano de implementação, entre outros dados.
Isso proporcionará valiosos elementos de comparação, que lhe permitirão elaborar um anteprojeto relativo aos planos de manutenção preventiva a serem implementados.
2) Implantação
Uma vez que o equipamento tenha sido escolhido, o próximo passo inclui a fase do projeto e o monitoramento das operações de implementação do equipamento na planta.
Neste momento monitoram-se todos os avanços do projeto:
Intervenções do prestador de serviço na entrega e instalação;
Monitoramento do tempo gasto pela equipe interna no projeto;
Custo de pedidos no ERP;
Custos de peças de reposição utilizadas na implementação do projeto, entre outros.
Durante esse período, também é de fundamental importância começar a criar a documentação técnica para o equipamento e programar os períodos de intervenções para manutenção que ajudam a garantir a uma longa vida útil de equipamentos em uma indústria – seja ela preditiva, preventiva ou corretiva.
3) Operação
Esta fase inclui o período de lançamento, bem como a fase de utilização do equipamento. Um bom conhecimento do equipamento permite iniciar a implementação de um processo de melhoria contínua e adaptar o funcionamento do equipamento de acordo com vários feedbacks técnicos e análise de dados.
Uma forma de ampliar o ciclo de vida útil de equipamentos é investir em uma política de treinamentos para os funcionários responsáveis por operar o maquinário. Infelizmente, a falha humana é uma das principais responsáveis pela quebra de equipamentos na indústria – e um treinamento eficaz ajuda a reduzir o risco.
Nesse período, faz parte do ciclo de vida útil de equipamentos apresentar algumas falhas ou necessidades de reparos – por isso é importante provisionar algum tipo de operação de manutenção (corretiva, preventiva ou preditiva).
Nestes casos, a manutenção preditiva proporciona uma maior eficiência econômica para a empresa, já que ele permite programar o período de parada – evitando prejuízos com falhas na operação de produção, desgastes junto a clientes e parceiros, não impacta o orçamento de surpresa e garante o nível de produtividade necessário sem impactar drasticamente as operações da empresa.
É importante avaliar o desenvolvimento do equipamento, em termos de custos de manutenção (mão de obra interna e externa, custos de peças de reposição usadas), para poder responder a uma pergunta comum durante o ciclo de um equipamento a qualquer momento: devo continuar mantendo este maquinário ou é chegada a hora de investir em uma nova máquina?
4) Desativação
Como mencionamos no tópico anterior, existe um momento do ciclo de vida útil de equipamentos em que é preciso analisar os investimentos em manutenção e avaliar se não é o caso de substituir a máquina.
O gerenciamento do ciclo de vida é uma parte importante tanto do processo de aquisição quanto de desativação. Ele também determina como obter o melhor valor de um novo equipamento. E contar com um programa eficaz de manutenção faz toda a diferença.
Para isso, conte com a MMTec. São mais de 16 anos de experiência no mercado e um time de especialistas preparado para oferecer as melhores soluções para projetos industriais, realizando manutenção corretiva e preventiva a partir de análises de vibração, balanceamentos e alinhamentos.
Como você pode ver, monitorar o ciclo de vida útil de equipamentos ajuda a garantir o ROI a longo prazo. Para saber mais sobre o tema, acompanhe a MMtec nas redes sociais: